A internet é o lugar onde nos mantemos conectados. Jornais, revistas, documentários, vídeos, podcasts, tudo dentro de um mesmo mundo online. Também nos conectamos pelas redes sociais, Instagram, Facebook, WhatsApp, Twitter, em que nos informamos e ainda compartilhamos conteúdos que parecem ser relevantes.

Mas esses conteúdos nem sempre são verdadeiros, sobretudo nas redes sociais, em que há grande incidência de compartilhamento de informações falsas. Essas são as famosas fake news. Mas fake news não é o termo correto para caracterizar algo falso. A fake news é o oposto de informação já que não segue nenhum passo a passo para saber se aquela informação é verdadeira, o certo seria chamá-la de informação incorreta ou desinformação.

De acordo com o manual Jornalismo, fake news & desinformação da Unesco, há três tipos de desinformação.

  • A primeira: a desinformação, é um conteúdo mentiroso criado intencionalmente por pessoas maliciosas para enganar e manipular.
  • A segunda: informação incorreta, é um conteúdo falso compartilhado por pessoas que acreditavam na veracidade da informação.
  • A terceira: má-informação é um conteúdo baseado na realidade, mas é usado para causar danos a uma pessoa, país ou organização.

Os conteúdos e notícias falsas são informações fabricadas para imitar o conteúdo da imprensa/mídia, mas diferentemente de notícias sérias, as desinformações não seguem um padrão de organização já que tem intenção de manipular e não informar. Assim, não há nenhuma garantia sobre a precisão e credibilidade das informações.

Esses conteúdos costumam ser cuidadosamente elaborados, a fim de que tenham impacto e convençam o público-alvo. Por isso, pode ser difícil identificá-las – e é justamente essa dificuldade que leva à sua divulgação massiva. Para evitar isso vale se atentar aos tipos de desinformação que são espalhados online:

1. Sátira ou paródia: Não tem qualquer intenção de prejudicar, mas tem potencial para enganar

2. Conteúdo enganador: Uso enganoso de informações para enquadrar uma questão ou indivíduo.

 

3. Conteúdo impostor: Quando fontes genuínas são imitadas.

4. Conteúdo fabricado: Conteúdo novo, 100% falso, criado para ludibriar e prejudicar.

A Deep Fake é uma falsificação profunda, criada inteligência artificial e efeitos especiais parecidos com os do cinema. Um farsante interpreta uma cena e por computação encaixam o rosto de uma personalidade, como nesse exemplo a rainha Elizabeth. Veja aqui como as Deep Fakes são criadas.

Outro exemplo de conteúdo fabricado na imprensa escrita:

[Reprodução: Agência Lupa]

5. Conexão falsa: É quando manchetes, ilustrações ou legendas não confirmam o conteúdo.

[Reprodução: Plin Digital]

6. Contexto falso: Quando conteúdo genuíno é compartilhado com informação falsa.

[Reprodução: G1]

7. Contexto manipulado: Quando informação ou imagem genuína é manipulada para enganar

[Reprodução: Agência Lupa]

Há um impostor entre nós: a desinformação. E é necessário desmascará-la. Compartilhar desinformação, mesmo sem querer, é muito perigoso. Por isso é tão importante compreender os seus mecanismos para não cair mais em armadilha. [Reprodução: Among Us]

Compartilhar informações falsas, fotos e vídeos manipulados e publicações duvidosas pode trazer riscos para a saúde pública, influenciar rumos da política, incentivar o preconceito, a violência e até mesmo resultar em mortes por causa da desinformação.

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Fake News, Notícias, Site

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